O couro é a pele curtida de animais, usada como matéria-prima da mais alta qualidade.
É um material nobre e resistente, utilizado na produção de objetos e artigos de uso geral ou pessoal: cintos, sapatos, bolsas, pastas, chapéus, carteiras, poltronas, sofás e uma infinidade de outros artefatos.
A arte em couro existe desde tempos remotos. Há milênios o ser humano confecciona produtos com peles de animais.
No Egito Antigo, por exemplo, foram encontrados fragmentos de couro curtido que datam de mais de três mil anos antes de Cristo. Na China, objetos em couro eram fabricados numa época muito anterior à Era Cristã. Babilônios, hebreus e os gregos usavam processos de curtimento. Árabes foram prodigiosos em desenvolver a indústria do couro artístico.
Na Idade Antiga proliferavam pergaminhos feitos com peles de ovelha, cabra ou bezerro. Gladiadores lutavam no Coliseu usando paramentos de couro: elmos, escudos e gibões. É, como se nota, um material muito presente em períodos distintos da humanidade. Talvez por ser resistente, bonito e elegante.
Hoje, o couro ainda faz sucesso. Mas, a verdadeira arte é dominada por poucos, pois é um ofício que exige tempo, anos de dedicação, experiência e apurado senso artístico.
Um objeto em couro bem feito é atraente, perfeito em sua execução, com desenho diferenciado e linhas intrépidas.
Um artesão que lida com couro está lidando com as singularidades de um material de difícil manipulação.
Portanto, faz-se necessário ter muita expertise para a produção de utensílios com assinatura própria.
E isso, Amilton Massu tem de sobra: qualidade, originalidade, minimalismo e arrojo artístico.