Neste final de ano…
eu quero compartilhar com você uma reflexão que carrego comigo há muito tempo:
a força da simplicidade nos trabalhos artesanais.
Quando a gente fala em simplicidade, muita gente pensa em algo fácil, rápido, básico…
Mas quem vive o artesanato sabe:
a simplicidade é o ponto mais alto da técnica.
É quando a experiência já não precisa se exibir…
e o conhecimento se transforma em naturalidade.
Simplicidade é quando a mão e o material conversam.
É quando o couro responde ao toque…
quando o corte flui…
quando o ponto entra no lugar certo, sem esforço…
como se a peça pedisse para nascer.
E isso não depende de ferramentas caras, nem de máquinas especiais.
Depende de atenção.
De presença.
De propósito.
Neste final de ano, enquanto muita gente corre atrás do excesso,
o artesão que escolhe a simplicidade encontra algo muito mais valioso:
clareza.
Clareza para ver o essencial.
Clareza para criar com leveza.
Clareza para colocar a alma em cada detalhe.
A simplicidade não empobrece o projeto.
Ela revela o melhor dele.
Ela mostra o que realmente importa.
Por isso, se você está começando agora…
ou se já tem anos de estrada…
lembre-se:
a simplicidade sempre foi a verdadeira porta de entrada para a excelência.
Neste final de ano, permita-se criar com calma.
Respirar entre um passo e outro.
Apreciar a beleza do material.
E entender que o artesanato não é uma corrida…
é uma construção de dentro pra fora.
Cada peça que você fizer agora pode carregar esse espírito:
o espírito do essencial, do natural, do verdadeiro.
Que a simplicidade seja sua parceira.
Que ela traga leveza ao seu processo…
e verdade ao seu trabalho.
Porque, no final das contas,
é na simplicidade que o artesão encontra a sua melhor versão.
Obrigado por estar aqui comigo.
Que Deus abençoe o seu final de ano…
e que a simplicidade continue guiando as suas mãos.


